segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Dia dos PAIS!

Quando o sol ainda não havia cessado seu brilho, quando a tarde engolia aos poucos as cores do dia e despejava sobre a terra os primeiros retalhos de sombra, eu vi que Deus veio assentar-se perto do fogão de lenha da minha casa, chegou sem alarde, retirou o chapéu da cabeça e buscou um copo de água no pote de barro que ficava num lugar de sombra constante. Ele tinha feições de homem feliz, realizado, parecia imerso na alegria que é própria de quem cumpriu a sina do dia e que agora recolhe a alegria cotidiana que lhe cabe. Eu o olhava e pensava: como é bom ter Deus dentro de casa! Como é bom viver essa hora da vida em que tenho direito de ter um Deus só pra mim. Cair nos seus braços, bagunçar-lhe os cabelos, puxar a caneta do seu bolso e pedir que ele desenhasse um relógio bem bonito no meu braço. Mas aquele homem não era Deus, aquele homem era meu pai. E foi assim que eu descobri que meu pai com o seu jeito finito de ser Deus revela-me Deus com seu jeito infinito de ser homem.

P.s.- Prestando uma pequena homenagem aos pais. Apesar de não possuir mais o meu aqui ao meu lado, não deixo que essa data tão especial perca seu sentido para mim... Sei que ele mesmo não estando aki perto, acredito que está sempre comigo, me guiando e excendo sua proteção de Pai! 
Te amo Pai*
Tayrine Stéphanne

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